sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mitologia Egipcia (Parte 2)

OSÍRIS E SETH TRAVARAM A LUTA DO BEM CONTRA O MAL.
Osíris representava o aspecto da fertilidade das enchentes no Nilo, Ísis simbolizava a terra que recebia a inundação. Seth era o deserto que ameaçava a prosperidade e o bem-estar do Egito.
Osíris que era muito sábio resolveu levar seus conhecimentos por todo o Egito e deixou Ísis tomando conta do trono. Durante sua ausência, Seth tentou apossasse do trono, mas não conseguiu. Então Seth resolveu matar Osíris.
Mandou em segredo tirar as medidas do corpo do irmão, enquanto este dormia, e encomendou uma bela arca.
E quando Osíris retornou, Seth realizou uma festa em comemoração ao retorno de Osíris e propôs que presentearia com a arca quem nela entrasse e a ocupasse com o próprio corpo.
Todos os convidados entraram na arca, mas nenhum ficava do tamanho certo da arca.
Chegou à vez de Osíris, cujo corpo era de grande estatura, adaptou perfeitamente ao tamanho da arca.
Seth e seus cúmplices fecharam imediatamente a arca e lacraram e lançaram ao rio Nilo.
Ísis apavorada procurou o marido pelo rio Nilo inteiro, quando encontrou a arca a escondeu no pântano, mas Seth econtrou e ficou furioso e cortou o corpo de Osíris em 14 pedaços (que se referem aos 14 dias da Lua) e espalhou pelo Egito.
Ísis junto com sua irmã Neftis conseguiram juntar todos os pedaços, com exceção do falo, que foi engolido por um caranguejo, em cada parte que foi encontrada uma parte do corpo de Osíris, Ísis ergue um Templo.
Ísis pediu a Anúbis para mumificar Osíris, criando a primeira múmia.
Osíris desceu ao Mundo dos Mortos, onde permaneceu em estado de sono ou torpor.
Ísis com seu poder de magia ressuscitou Osíris.
Depois que Osíris ressuscitou, eles tiveram um filho chamado Hórus.

“Tão certo como Osíris vive, tu vives. Tão certo como ele não morre, tu também não morrerás. Assim como ele não pode ser destruído, tu também não o serás”.

Osíris, Hórus e Ísis, a Suprema Trindade Divina.

                                HÓRUS, deus falcão, filho de Osíris e Ísis.
É representado como um falcão, cujos olhos representam o Sol (olho direito) e a Lua (olho esquerdo).
Hórus foi criado em segredo, para que Seth não descobri-se.
Hórus sofreu muitos infortúnios e doenças em sua infância e foi através da magia de Ísis que ele sobreviveu.
Hórus quando adulto vingou a morte do pai, lutou com Seth, mas Seth se transformou em um monstro e venceu Hórus arrancando seu olho esquerdo e a Lua deixou de brilhar, causando o eclipse lunar.
Ísis pediu ao filho que colocasse um fim naquela batalha, mas Hórus num ímpeto de ódio por ter sido derrotado na batalha, decepou a cabeça da mãe.
Thot, o deus da sabedoria e advogado de Osíris, curou Ísis colocando nela uma cabeça de vaca e curou o olho de Hórus também, retornando a Lua a brilhar.
A batalha recomeçou sem vencedores ou vencidos. Duraram 80 anos, por fim os deuses decidiram que Hórus ficaria como rei do Baixo Egito e Seth como rei do Alto Egito.
Hórus após herdar o reino, desceu ao lugar onde estava o pai e o reavivou, abrindo sua boca, iniciando os rituais de funeral da Abertura da Boca.
Desta forma a alma de Osíris foi reanimada e a energia vital recuperada novamente. Assim Osíris passou a governar o Mundo dos Mortos e o sol da noite, ou o sol morto, enquanto Hórus governou a vida e a força do sol do meio dia.
Hórus é representado com uma coroa.
OLHO DE HÓRUS, símbolo de proteção e de clarividência.
 
 O Olho que tudo vê.
Hórus casou-se com Hathor.
HATHOR deusa-mãe, do amor, da sexualidade, da música, da dança, da alegria e da embriaguez. 
A música era usada para acalmar as mulheres durante o parto e em festivais religiosos, para exorcizar maus espíritos e, certamente, para trazer alegrias.
O nome Hathor significa "Casa de Hórus"
É representada com a cabeça de vaca, com chifres ou simplesmente como uma vaca, segura na mão um Sistro que usa para espantar os maus espíritos.
Em mais de uma dinastia o Faraó era considerado filho de Hathor ou seu consorte.
Hathor é considerada também a deusa das batalhas e sendo identificada com a Estrela Sirius.
Os egípcios acreditavam que a Estrela Sírius detinha o destino do nosso Planeta. E para lá iam às almas dos Faraós e Sacerdotes.
Alguns historiadores dizem que foi desta Estrela que chegaram os deuses que ensinaram toda sabedoria para este povo.
O Ano Novo egípcio deveria ocorrer por volta de 21 de junho, mas atualmente os egiptólogos colocam no início de agosto quando surgia a Estrela Sírius no horizonte antes do sol nascer e quando atingia uma determinada altura no céu marcava o Ano Novo e o início da cheia do rio Nilo.

 O AMOR NO ANTIGO EGITO...
No antigo Egito, oferendas especiais eram feitas às divindades especialmente a Hathor e Isis, no intuito de conquistar o amor de alguém.
 O casamento entre irmãos existia apenas na família real para manter o reinado. Para o povo eram feitos a partir da escolha livre das pessoas e não eram impostos pela família, mas tinha de ser permitido pelos pais dos noivos, que faziam um acordo. Cortejar alguém fazia parte da formalidade.
Bastet partilhava com Hathor serem as deusas da música, alegria e dança e elas presidiam banquetes onde canções de amor eram cantadas e os amantes comiam e bebiam juntos.
O noivo dizia: “Eu te faço minha mulher”.
A noiva respondia: “Fizeste-me tua mulher”.
Com essa forma consagrada ficava selada.
Deus-chacal da Morte
ANÚBIS o deus com cabeça de chacal, o guia dos mortos. Mediador entre o céu e a terra. Guarda fiel dos túmulos e responsável pelos embalsamentos. Tinha seu centro de culto em Cinópolis.
Filho de Osíris e com Neftis, que era apaixonada pelo irmão e uma noite embebedou Osíris e se fez passar por Ísis, mas Neftis jogou a criança no rio Nilo, por medo de Seth seu marido saber. Isís foi quem salvou a criança e Anúbis passou a ser Guardião de Ísis.
Era o prenunciador da eminência da morte e podia prever o destino. Ele tinha poderes mágicos e divinos. Levava as almas para o outro mundo dentro de uma balsa.
 Anúbis era também o deus da Medicina. Ele supervisionava o embalsamento e reconstrução dos corpos, recebia a múmia na tumba e realizava a cerimônia de abertura da boca e punha suas mãos sobre a múmia para protegê-la. Também supervisionava a pesagem da alma com a pena da Verdade. Seu julgamento fiel e imparcial era aceito por Thot, Maat, Horus e Osíris.
LIVRO DOS MORTOS
Os egípcios se preocupavam mais com a vida após morte. Havia no antigo Egito o importante LIVRO DOS MORTOS que relatava toda a espiritualidade egípcia e o processo do ritual de mumificação. Conta-se que neste guia havia fórmulas mágicas, orações e hinos, escrito com os hieróglifos em rolos de papiros que eram colocados nos túmulos dos falecidos, com objetivo de ajudar o morto em sua viagem para o outro mundo, afastando os perigos que poderiam encontrar na viagem para o Além. Os egípcios consideravam o Livro dos Mortos obra do deus Thot. Nele há 186 passagens cabalísticas que os Sacerdotes ajudavam a escolher. Cada pessoa recebia seu próprio papiro em sua morte, o mais famoso dos papiros é relatado à história do escriba Ani de Tebas (oficial do Faraó) e de sua esposa, este manuscrito foi escrito pelo próprio Ani e é chamado de "Papiro de Ani".
Após as experiências do Mundo dos Mortos, o falecido passaria para outra esfera, onde encontraria as pessoas amadas e haveria comunhão com os deuses.
                                         RITUAL DE MUMIFICAÇÃO
                                           (Anúbis mumificando Osíris)
As crenças dos antigos egípcios, mostradas nos papiros e esculpida nas pedras, revelam uma profunda preocupação com a morte. As pirâmides eram enormes tumbas para os reis, refletindo a obsessão da sociedade pela morte.
A mumificação e os rituais funerários obedeciam a regras rígidas, estabelecidas por Anúbis e duravam 70 dias.
Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocam as vísceras, o fígado, os pulmões, o estômago e o intestino em vasos sagrados chamados de VASOS CANOPOS, cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus, eram também conhecidos como os quatro Gênios Funerários. Os vasos eram colocados nos túmulos orientados para cada um dos pontos cardeais, sendo cada um deles associados a uma deusa tutelar.

          Amset, com cabeça de homem, protege o fígado / Sul / deusa tutelar Ísis.
Hapi, com cabeça de babuíno, protege os pulmões / Leste / deusa tutelar Neit (deusa da caça).
Duamutef, com cabeça de cão (chacal), protege o estômago / Norte / deusa tutelar Néftis.
Kebehsenuef, com cabeça de falcão, protege os intestinos / Oeste / deusa tutelar Serket (deusa escorpião).
O coração era lacrado no próprio corpo. Os egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e da personalidade e, portanto, seria indispensável na hora do juizo final. Somente a alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osíris permitiria a entrada na vida eterna.
Os egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsadores o jogavam fora.
Depois de secar o cadáver com sal de natro, eles o lavavam e besuntavam com óleos e resinas conservadoras e aromáticas, os óleos eram usados para purificar o corpo e para agradar aos deuses. O ritual de aplicação de óleos deixava o corpo perfeito para ser usado na próxima vida. Logo após envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos para ajudar o morto na passagem para vida eterna, que protegiam contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo.
Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver à vida todos os sentidos do morto. Este ritual representava tanto o método pelo qual Hórus trazia seu pai Osíris à vida, assim como a abertura simbólica do renascimento da alma. Este ritual capacitava à alma a chegar ao Hall do Julgamento no Mundo dos Mortos.
O nome da pessoa era gravado na base de uma estatua esculpida na intenção de criar um ser que teria vida permanente, assegurando a imortalidade, por acreditar-se que a pessoa também vivia através do nome. Esta estatua era colocada na tumba que servia para refúgio, caso a vida não pudesse permanecer na múmia. Nas tumbas esporadicamente eram colocadas oferendas ao morto, onde havia todo conforto que alguém poderia querer.
Havia um esplêndido conjunto de objetos religiosos e funerários: sarcófago, a máscara do morto, as deidades protetoras que guiariam o morto através do Mundo dos Mortos e os textos instrutivos e pinturas com as formulas mágicas e seus significados para o morto poder entrar na vida após a morte. Na tumba de uma pessoa comum poderia ter muitos corpos. Pessoas que não eram ricas frequentemente eram enterradas conjuntamente, na tumba esquecida de um aristocrata. Estes eram simplesmente embrulhados em linho e enterrados na areia.
Jogos eram um passatempo favorito no antigo Egito e muitos tabuleiros foram encontrados na tumba de Tutankhamon.


Para os egípcios era muito importante à vida após morte, eles acreditavam na existência de um outro mundo.
A vida eterna começa no túmulo, com uma viagem pelo mundo subterrâneo. Primeiro o Ka (Força Vital), deixa o corpo acompanhado após o enterro pelo Ba (Alma). Hórus conduz o Ba (Alma) através dos portais de fogo e da serpente até o Julgamento.

Anúbis juntamente com Ísis iam buscar o morto e faziam a travessia do rio Nilo em uma balsa até o O SALÃO DAS DUAS VERDADES, onde havia um tribunal e este era julgado por Osíris, Ísis, Thot, Maat e mais 42 deuses assessores. Onde o morto fazia 42 confissões negativas.
Assim colocado na balança o coração de um lado e uma pena do outro, o coração não podia ser mais pesado que a pena. Para os egípcios o coração representava a consciência do homem. Todas as ações boas e más ficavam gravadas no coração.
Quem não era condenado o Ka (Força Vital) voltava ao corpo e se fosse condenado era arremessado a Ammut (o mostro crocodilo) que o devorava e não haveria reencarnação.
Se o coração equilibra com a pena da verdade, o Ba e o Ka reúnem-se para formar um Akn, ou espírito, que emerge do mundo dominado pelo Osíris coroado. O Akn encontra a vida eterna.

"O Livro Egípcio dos Mortos".
A base dos dez mandamentos de Moisés é o Livro dos Mortos.

                                                  

Um comentário:

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